A variedade está tanto nos produtos quanto no preço. São bolsas, sandálias, camisas, assessórios, luminárias, móveis, entre outros. E o custo de R$ 2,0 a R$ 1.000. Aqueles que entram na loja percebem todo o requinte e sofisticação. Materiais recicláveis foram utilizados para decorar o ambiente. Para o revestimento do teto foram usadas 7.600 garrafas PET. Para o piso, 11.400 tampinhas de refrigerantes, além de 80 páletes.
Segundo a coordenadora de projetos do Cedecom, Carmem Lúcia Gama, o mais importante não está sendo o retorno financeiro, mas a divulgação dos trabalhos. “Muitos turistas do exterior, que conheceram a arte dos artesãos ecólogos, se interessaram, pegaram nossos contatos e prometeram buscar apoio em seus países”, ressaltou.
De acordo com a assistente social da Infraero, Sabrina Vasconcelos, o espaço cedido faz parte do projeto Loja Social, que tem como objetivo apoiar as instituições sem fins lucrativos. “De fato, o mais importante não é o retorno financeiro, até porque o prazo máximo de permanência é de dois meses. Contudo, a divulgação dos trabalhos no Aeroporto faz muita diferença diante do público que passa por lá”, destacou.